Quando ouvimos as palavras que o Senhor falou aos discípulos, quando estavam a caminho de Jerusalém, devemos nos perguntar se não estamos fazendo o mesmo que eles: não ouvindo, pois Jesus os havia advertido que seria morto e ressuscitaria, como podemos ler em Mateus vinte, do versículo dezessete ao dezenove:
“Estando Jesus para subir a Jerusalém, chamou os doze discípulos para um lado e, no caminho, lhes disse: — Eis que subimos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos principais sacerdotes e aos escribas. Eles vão condená-lo à morte e entregá-lo aos gentios para ser zombado, açoitado e crucificado; mas, ao terceiro dia, ressuscitará.” (Mateus 20.17–19 NAA)
Jesus não falou a eles uma vez, mas diversas vezes o que aconteceria com Ele, mas como os discípulos reagiram? Como se não tivessem ouvido, não soubessem e quando ouviram sobre a ressurreição, continuaram a duvidar. Por isso, devemos estar atentos às palavras proferidas pelo Senhor, pois nós também, se estivermos lendo e ouvindo a palavra, podemos não estar escutando segundo a vontade de Deus, mas conforme a nossa expectativa. Não se trata do que queremos e desejamos, mas de buscarmos de todo o coração o conhecimento que revela o Pai, não nossos desejos.
Mesmo ouvindo, lendo a palavra, talvez não estejamos ouvindo a vontade do Pai, mas pelos nossos desejos e expectativas e não é assim que devemos buscar o conhecimento do Pai, pois se for, ouviremos pela nossa perspectiva e não o que nos é falado.
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