foto por: Mael BALLAND em Unsplash
Quando lemos em Atos, no capítulo vinte e três, versículos vinte e sete e vinte e oito, compreendemos que faz parte da natureza humana torcer os fatos, para justificar as nossas ações, como aconteceu com o comandante Lísias:
“Este homem foi preso pelos judeus e estava prestes a ser morto por eles, quando eu, sobrevindo com a guarda, o livrei, por saber que ele era romano. Querendo certificar-me do motivo por que o acusavam, fi-lo descer ao Sinédrio deles” (Atos dos Apóstolos 23.27–28 RA)
Ele não ficou sabendo que Paulo era cidadão romano até que determinou que o açoitassem para descobrir quem ele era e porque tamanho tumulto que tinha acontecido, mas perante o governador, em sua carta, ele informa que impediu a sua morte porque era romano. Ele mentiu torcendo a sequência dos fatos. Se refletirmos sobre nossas ações, fazemos o mesmo. Quando assim agimos, estamos fazendo o que é contrário à natureza espiritual que recebemos de Deus. Não devemos mentir ou torcer a realidade.
Não podemos torcer os fatos, para nos protegermos diante das circunstâncias, mas como filhos de Deus, devemos apresentar a realidade e agir segundo a Sua vontade, sendo instrumentos de justiça e expressão de Cristo no mundo.