Talvez o que nos falta

Foto de Tom Vanhoof na Unsplash

Quando lemos sobre a Igreja primitiva, não estamos falando que eram perfeitos e um mundo cor de rosa como desejamos, mas uma coisa tinha e que não temos em nossos dias: a admiração da comunidade onde estamos, como podemos ler em Atos cinco, versículos doze e treze:

“Muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E todos costumavam se reunir, de comum acordo, no Pórtico de Salomão. Mas, dos restantes, ninguém ousava juntar-se a eles; porém o povo tinha grande admiração por eles.” (Atos dos Apóstolos 5.12–13 NAA)

A questão importante da reflexão não é porque juntavam ou não, mas, a admiração que a Igreja provocava na comunidade. Quando olhamos a igreja hoje, o que vemos na comunidade é uma repulsa, lembrando mais a relação do povo com os religiosos judeus na época de Jesus, ao ponto de tranquilamente podermos afirmar: ouçam o que eles dizem, mas não façam o que fazem. O retrato da comunidade cristã é semelhante à religiosidade dos líderes judaicos que a expressão das Escrituras como é da vontade do Senhor. Temos que entender que fomos chamados para revelarmos o reino, andarmos na justiça e praticarmos obras que revelam e glorificam o Pai, nada mais que isso. Não provocamos admiração, porque estamos longe do chamado e da vocação, por isso, o que nos falta é fazemos as obras que revelam a glória do Pai, para que haja admiração.

Temos que entender que não estamos falando de perfeição e muito menos das nossas expectativas, mas de compreendermos que temos que provocar admiração na comunidade, por andarmos na verdade, praticando a justiça, revelando o Pai e não em insistirmos em nossa religiosidade que despreza os valores eternos.

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