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O nosso Deus, como podemos ler em Atos, no capítulo dezessete, do versículo vinte e dois ao vinte e cinco, não é servido por mãos humanas:
“Então, Paulo, levantando-se no meio do Areópago, disse: Senhores atenienses! Em tudo vos vejo acentuadamente religiosos; porque, passando e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está inscrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que eu vos anuncio. O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais;” (Atos dos Apóstolos 17.22–25 RA)
Revelamos a nossa religiosidade quando agimos como as pessoas de Atenas, pois queremos e construímos templos para que “deus” habite no santuário que fizemos. Nos dispomos a fazer sacrifícios e ofertas para que “ele” não se ofenda e assim, não venha a nos prejudicar, nos colocando em situações difíceis e nos punindo. Quando agimos assim, podemos até pensar que estamos servindo ao Deus verdadeiro, mas não. Somos chamados para vivermos na presença de Deus por meio da obra de Cristo, que nos concede a redenção e o perdão dos pecados, para vivermos neste mundo segundo os valores do reino. Não se trata de fazer para alcançar favor, mas por termos sido alcançados pela graça, fazemos para revela-Lo ao mundo.
Não existe nada que possamos fazer para agradá-Lo, pois Ele não é servido por nós. Temos que entender que ao fazermos parte de Sua vida, por nos arrependermos e nos convertemos, Ele nos conduz e nos ensina a andarmos segundo os valores eternos, revelando a Sua glória e realizando obras que O revelam ao mundo.
Caminhar na Graça 