foto por: Karl Hedin em Unsplash
Quando lemos em Atos o que aconteceu com Silas e Paulo, podemos achar injusto. Atos, capítulo dezesseis, do versículo dezenove ao vinte e três:
“Vendo os seus senhores que se lhes desfizera a esperança do lucro, agarrando em Paulo e Silas, os arrastaram para a praça, à presença das autoridades; e, levando-os aos pretores, disseram: Estes homens, sendo judeus, perturbam a nossa cidade, propagando costumes que não podemos receber, nem praticar, porque somos romanos. Levantou-se a multidão, unida contra eles, e os pretores, rasgando-lhes as vestes, mandaram açoitá-los com varas. E, depois de lhes darem muitos açoites, os lançaram no cárcere, ordenando ao carcereiro que os guardasse com toda a segurança.” (Atos dos Apóstolos 16.19–23 RA)
Ao observarmos as ações dos donos da escrava, das autoridades e da multidão, deduzimos que foram injustos. E de fato foram, mas não podemos olhar com os olhos naturais, querendo nos assegurar dos direitos deles, mas, temos que ver o plano completo de Deus para entendermos que Ele estava conduzindo todo este processo. Paulo e Silas estava sendo o sacrifício, a oferta que traduz a vontade do Pai para serem instrumentos de salvação de vidas. Se tudo isso não tivesse acontecido, certamente o carcereiro e a sua casa não teriam conhecido a salvação por meio de Cristo, resultante das atitudes de Paulo e Silas.
Que possamos aprender a olhar as coisas pelos olhos espirituais e não segundo os olhos naturais, de maneira que, mesmo quando pessoas estão sendo usadas para nos prejudicar injustamente, possamos ver a mão de Deus operando para sermos instrumentos de salvação.