foto por: Eric Muhr em Unsplash
Podemos nos iludir que existe limite, mas não, assim como o Senhor falou e ensinou a Pedro, precisamos entender que perdoar não se trata de uma questão de quantidade de vezes, mas com o entendimento de quem somos. Vemos em Mateus, capítulo dezoito, versículos vinte e um e vinte e dois:
“Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.” (Mateus 18.21–22 RA)
O perdão não é uma questão de testar a nossa paciência, não existe limite para perdoar pelas ofensas e maldades que possam nos fazer, mas da compreensão de quem somos, pois se trata de natureza. Assim como o nosso Deus perdoou por meio de Cristo, quando ainda éramos pecadores, temos que entender que devemos perdoar a ofensa do outro independente do seu reconhecimento quanto a nos ter ofendido, pois não se trata dele, mas do entendimento da natureza que recebemos por meio de Cristo, para vivermos neste mundo como Ele, sendo Seus imitadores.
Perdoamos não porque o outro se arrepende de Seu pecado, mas, por causa de quem somos e da natureza que temos, pois fomos feitos à imagem de Cristo e somos coparticipantes da Sua natureza divina e como Ele, sendo Seus imitadores, devemos perdoar aqueles que nos ofendem.
Caminhar na Graça 