Para evitar confusão

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Parece incoerente a atitude de Paulo com relação a circuncidar Timóteo, mas não. A questão anterior está relacionada a impor aos gentios a circuncisão e a obediência à lei de Moisés para a salvação. Quanto a Timóteo, sendo ele filho de mãe judia e pai grego, não precisa criar entrave a propagação do evangelho, seria somente para evitar confusão à palavra de Deus, como podemos ler sobre sua decisão em Atos dezesseis, do versículo um ao três:

“Paulo chegou também a Derbe e a Listra. Havia ali um discípulo chamado Timóteo, filho de uma judia crente, mas de pai grego. Os irmãos em Listra e Icônio davam bom testemunho dele. Paulo queria que Timóteo fosse em sua companhia e, por isso, circuncidou-o por causa dos judeus daqueles lugares; pois todos sabiam que o pai dele era grego.” (Atos dos Apóstolos 16.1–3 NAA)

Paulo tinha claro a questão da salvação, assim como Timóteo, mas como eles estariam anunciando a judeus primeiramente, então para que não houvesse resistência por parte deles, já que Timóteo era filho de mãe judia, melhor seria circuncidar, pois a mensagem é mais importante que desviar a atenção para o que não afetava a vida dos dois.

Precisamos entender que Paulo não foi incoerente com relação a decisão de circuncidar Timóteo, pois não queria ele que fosse um embaraço à proclamação da mensagem diante dos judeus. A decisão não foi fundamentada em um requerimento e condição para a salvação, pois não era este o caso.

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