Sendo a palavra de Deus a semente que pode germinar em nossas vidas, gerando frutos, temos que julgar sobre como as temos ouvido, pois se não é segundo um coração maleável, pronto para ouvir, dificilmente iremos receber como precisamos. Lemos sobre isso em Lucas, no capítulo oito, do versículo dezesseis ao dezoito:
“— Ninguém, depois de acender uma lamparina, a cobre com um vaso ou a põe debaixo de uma cama; pelo contrário, coloca-a num lugar em que ilumina bem, a fim de que os que entram vejam a luz. Não há nada oculto que não venha a ser manifesto, nem escondido que não venha a ser conhecido e revelado. Portanto, vejam como vocês ouvem. Porque ao que tiver, mais será dado; e ao que não tiver, até aquilo que julga ter lhe será tirado.” (Lucas 8.16–18 NAA)
Como temos escutado esta palavra? Segundo a nossa conveniência e interesse? Ou de fato temos buscado a vontade do Senhor para nossas vidas? Precisamos aprender a ouvir segundo a perspectiva de aprender e conhecer a Deus, não na expectativa de responder aos nossos interesses, pois quando a ouvimos segundo os nossos interesses, certamente seremos guiados para a carne e para a maneira de pensar do mundo, mas se a ouvirmos, desejosos de conhecer da vontade de Deus, então seremos confrontados e conduzidos ao conhecimento do Pai. E assim ao amadurecimento para revelarmos Cristo ao mundo para a glória do Pai.
Por isso, temos que refletir não sobre o que é falado, mas, como temos ouvido a palavra de Deus para não cairmos na cilada dos nossos desejos e nem para sermos conduzidos para longe da vontade e do querer do Senhor.