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Quando lemos sobre a reação de algumas pessoas durante a crucificação de Jesus, no evangelho de Mateus, no capítulo vinte e sete, do versículo quarenta ao quarenta e dois, podemos observar quão maus nós somos, pois não agiríamos de forma diferente:
“Ó tu que destróis o santuário e em três dias o reedificas! Salva-te a ti mesmo, se és Filho de Deus, e desce da cruz! De igual modo, os principais sacerdotes, com os escribas e anciãos, escarnecendo, diziam: Salvou os outros, a si mesmo não pode salvar-se. É rei de Israel! Desça da cruz, e creremos nele.” (Mateus 27.40–42 RA)
Diante da crucificação de um justo, aqueles que se viam em risco, crendo na perda do poder, segundo o pensamento natural, não expressaram qualquer ato de misericórdia e compaixão. Podemos até pensar que somos diferentes, mas, podemos ter a certeza, que diante de um cenário semelhante, onde alguém possa estar ameaçando o nosso poder e autoridade, não iremos medir esforço para combater, destruir e não revelaremos qualquer ato de misericórdia, muito menos buscaremos compreender o que estava sendo ensinado ou falado.
Não podemos nos deixar ser dominados pela natureza humana e muito menos pela nossa maldade, mas, expressarmos compaixão e misericórdia, até mesmo por aqueles que estão nos opondo e devemos ser capazes de ouvir e julgar à luz das Escrituras.