A justiça na lei

“Não espalharás notícias falsas, nem darás mão ao ímpio, para seres testemunha maldosa. Não seguirás a multidão para fazeres mal; nem deporás, numa demanda, inclinando-te para a maioria, para torcer o direito. Nem com o pobre serás parcial na sua demanda. Se encontrares desgarrado o boi do teu inimigo ou o seu jumento, lho reconduzirás. Se vires prostrado debaixo da sua carga o jumento daquele que te aborrece, não o abandonarás, mas ajudá-lo-ás a erguê-lo. Não perverterás o julgamento do teu pobre na sua causa. Da falsa acusação te afastarás; não matarás o inocente e o justo, porque não justificarei o ímpio. Também suborno não aceitarás, porque o suborno cega até o perspicaz e perverte as palavras dos justos. Também não oprimirás o forasteiro; pois vós conheceis o coração do forasteiro, visto que fostes forasteiros na terra do Egito.” (Êxodo 23.1–9 RA)

Muitas vezes pensamos na lei como um conjunto de regras do que fazer ou não, que estão mais associadas em nossa relação com Deus pensando no aspecto espiritual, mas boa parte da lei cobre as nossas relações e estabeleceram muitas das condições e fundamentos para elas regessem as nossas relações e tratassem da maneira como deveríamos viver em comunidade. A justiça da lei se revela na maneira como devemos tratar o próximo e expressar os dois mandamentos mais importantes: amar da Deus e ao próximo.