Desde antes da fundação do mundo, da criação do homem, Deus já havia planejado a cruz, a morte de Cristo em nosso favor, de maneira a estabelecer conosco uma aliança eterna, para fazer de nós Seus filhos, membros de Sua família, para que através dela o mundo pudesse conhece-Lo, Seu reino e a Sua vontade e sermos como Ele neste mundo.

Durante cada etapa, Ele com intuito de que compreendêssemos e nos prepararássemos para entender Seu propósito, Ele se revelou a homens como Abraão, depois para a nação de Israel por meio de Moisés, onde foi instituída uma aliança que tinha aparência da que Ele já havia planejado e depois a aliança por meio de Cristo Jesus.

Por isso, em Hebreus, no capítulo sete, podemos ler sobre a instituição de uma nova regra, uma nova aliança, nos versículos dezoito e dezenove: “Assim a regra antiga foi anulada porque era fraca e inútil. Pois a lei não podia aperfeiçoar nada. Mas agora Deus nos deu uma esperança melhor, por meio da qual chegamos perto dele.” (Hebreus 7:18-19, NTLH). E então, no versículo vinte e dois, o autor afirma: “Portanto, essa diferença também faz com que Jesus seja a garantia de uma aliança melhor.” (Hebreus 7:22, NTLH). E completa no vinte e cinco: “E por isso ele (Jesus) pode, hoje e sempre, salvar as pessoas que vão a Deus por meio dele, porque Jesus vive para sempre a fim de pedir a Deus em favor delas.” (Hebreus 7:25, NTLH).

Entendendo este papel de Cristo, como sacerdote para sempre em nosso favor, intercedendo sempre por nós e por todos que se achegam a Deus através Dele, precisamos, baseado no Seu exemplo e modelo, sermos intercessores dos homens diante do Pai, sermos o meio, a forma, que O revela mundo e sempre dispostos a agir em favor daqueles que não merecem e não tem entendimento da Sua vontade. Agirmos assim, não só estaremos cumprindo o nosso papel como membros de um reino de sacerdotes, como estaremos revelando a compaixão, sendo imitadores de Deus como filhos amados.

Esta é a nova aliança que Deus estabeleceu por meio de Cristo Jesus conosco para sermos como o Cristo com os homens e agirmos como Ele, revelando as Suas virtudes e manifestando em ação a verdadeira compaixão. Cristo nunca será conhecido, se não agirmos como o Cristo de Deus. Somos responsáveis por isso com os homens e Ele.