Talvez não tenhamos a profunda compreensão da maldade que existe no homem, do priorizar o interesse próprio e da capacidade de agredir, ofender, machucar ou mesmo opinar e aconselhar que carrega em si na sugestão ou ação um alto grau de egoísmo e cobiça.
Por causa do pecado, nós procuramos sempre o “salvar a nós mesmos”, por isso praticamos atos que não traduzem a natureza de Deus, não revelam o Criador e que tem o intuíto de preservarmos a nós mesmos e de buscarmos somente o nosso interesse.
Temos, no evangelho de Mateus, no capítulo dois, do versículo dezesseis ao dezoito, a ordem de Herodes para matar todas as crianças de uma região porque o rei de Israel havia nascido: ” Quando Herodes viu que os visitantes do Oriente o haviam enganado, ficou com muita raiva e mandou matar, em Belém e nas suas vizinhanças, todos os meninos de menos de dois anos. Ele fez isso de acordo com a informação que havia recebido sobre o tempo em que a estrela havia aparecido. Assim se cumpriu o que o profeta Jeremias tinha dito: “Ouviu-se um som em Ramá, o som de um choro amargo. Era Raquel chorando pelos seus filhos; ela não quis ser consolada, pois todos estavam mortos.” ” (Mateus 2:16-18, NTLHE).
Talvez não tomemos as decisões do tipo da que de Herodes realizou, mas nas que tomamos, o que temos aconselhado às pessoas a fazerem estão alinhadas com a vontade de Deus? Ou o fazemos somente para defender o interesse próprio e atender a nossa cobiça sem nos preocuparmos com o quanto temos prejudicado outros? Precisamos da consciência e do entendimento do que somos em Deus, do que recebemos e de como devemos viver neste mundo para revela-Lo. Precisamos viver como Seus filhos e revelar as Suas virtudes diante dos homens.
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