Sendo a mensagem a mesma e igual para todos, precisamos compreender porque a percebemos, compreendemos e respondemos de forma diferente ao que temos conhecido, pois se não houver o entendimento sobre esta questão, quem coloca o coração em ensinar, pode ficar completamente perdido e desanimado no que faz.

Jesus falando com os discípulos, no evangelho de Mateus, no capítulo treze, do versículo treze ao quinze, afirma: ” É por isso que eu uso parábolas para falar com essas pessoas. Porque elas olham e não enxergam; escutam e não ouvem, nem entendem.  E assim acontece com essas pessoas o que disse o profeta Isaías: “Vocês ouvirão, mas não entenderão; olharão, mas não enxergarão nada.  Pois a mente deste povo está fechada: Eles taparam os ouvidos e fecharam os olhos. Se eles não tivessem feito isso, os seus olhos poderiam ver, e os seus ouvidos poderiam ouvir; a sua mente poderia entender, e eles voltariam para mim, e eu os curaria! — disse Deus.”” (Mateus 13:13-15, NTLHE).

Qual a conveniência do que fazemos? Por que fazemos o que fazemos? Precisamos compreender a motivação que leva cada um de nós a responder ao que ouvimos do Pai. Ele se revela a nós, fala da Sua salvação, da Sua família e da Sua vontade. Quando compreendemos o propósito de Deus, Sua vontade e a Sua missão, quando nos submetemos de maneira integral recebemos Dele a compreensão plena da Sua vontade compreendemos o Seu desejo e a ele nos submetemos. Mas, quando existe em nós um coração religioso, um desejo de satisfazer e atender as nossas carências, quando buscamos o atendimento de nossas expectativas, agindo segundo o fundamento do interesse próprio e tendo o entendimento que Deus é um “ente divino” que existe para atender os nossos interesses e nos satisfazer, então, não compreenderemos a mensagem como precisamos, mas, será segundo a nossa conveniência.

Ele se revela plenamente a nós e traz o entendimento quando nos submetemos de forma integral e total, dispostos a fazer segundo a Sua vontade e não segundo os nossos interesses.

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