O Senhor Jesus menciona duas situações envolvendo pessoas e tragédia, uma está relacionado aos galileus que Pilatos misturou o seu sangue com os sacrifícios que faziam e a outra situação foi a queda da torre de Siloé, matando alguns. A questão era o pecado destes? O que lhes havia acontecido era decorrente de seus pecados?
Não! Este é o ponto. Eles não eram mais pecadores que nós, nem melhores, nem piores, eram simplesmente pessoas que precisavam se arrepender, assim, como nós precisamos nos arrepender da maneira como escolhemos viver o que chamamos de vontade de Deus.
Sobre os galileus, podemos ler em Lucas, no capítulo treze, do versículo um ao três: “Naquela mesma ocasião, chegando alguns, falavam a Jesus a respeito dos galileus cujo sangue Pilatos misturara com os sacrifícios que os mesmos realizavam. Ele, porém, lhes disse: Pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem padecido estas coisas? Não eram, eu vo-lo afirmo; se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis.” (Lucas 13:1-3, BEARA). E também, temos sobre o desabamento da torre de Siloé, nos versículos quatro e cinco: “Ou cuidais que aqueles dezoito sobre os quais desabou a torre de Siloé e os matou eram mais culpados que todos os outros habitantes de Jerusalém? Não eram, eu vo-lo afirmo; mas, se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis. ” (Lucas 13:4-5, BEARA).
Enquanto acharmos, apontarmos ou ficarmos olhando os erros e pecados dos outros, pensando que nós somos superiores ou que temos feito o que Deus pede e não nos colocarmos na situação que os outros estão passando ou seus amigos e parentes próximos, estamos sendo verdadeiros hipócritas religiosos.
Deus está cheio da nossa religiosidade, assim como falou por meio do profeta Malaquias para o povo de Israel, ou Miquéias com relação aos cultos. Ou quando nós estamos falando mal uns dos outros, quando observamos somente a nossa perspectiva ou ponto de vista, quando criticamos e não nos colocamos no lugar do outro, revelando compaixão e procuramos compreender o que passou, revelando o verdadeiro amor. Todas estas coisas tem a ver com o nosso interesse e não na oferta que podemos fazer em favor do outro.
Temos que entender que Ele não nos chamou para sermos religiosos, nem para sustentar as nossas doutrinas e pensamentos, mas para sermos como Ele, para revela-Lo por meio das nossas ações e palavras, para manifestarmos o verdadeiro amor, para sermos cheios de compaixão e ajudarmos os outros em suas dificuldades.
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