foto por: Ronan Furuta em Unsplash
Quando lemos sobre o momento da crucificação de Cristo, compreendemos parte do amor de Deus em nosso favor, pois tendo todo o direito de nos condenar, Ele decide pela nossa salvação e reconciliação e expressa o Seu amor na atitude de Cristo, diante da ignorância e falta de entendimento. Em Lucas, capítulo vinte e três, versículo trinta e quatro:
“Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, repartindo as vestes dele, lançaram sortes.” (Lucas 23.34 RA).
Temos que entender o perdão que recebemos de Deus, pois ainda na ignorância, sem arrependimento, Ele se move em nosso favor para nos conceder o perdão. Ele não espera pelo nosso arrependimento e que peçamos perdão, Ele realizou tudo que precisava para nós alcançarmos a Sua justiça, redenção e fazermos parte da Sua vida. O que precisamos fazer? Reconhecer a nossa miserabilidade e incapacidade de realizar algo em nosso favor pela vida eterna. Assim como Cristo agiu por nós, nós temos que aprender a agir da mesma maneira em favor dos outros. O perdão não é porque o outro pediu, não é o reconhecimento da culpa, mas uma atitude nossa diante do pecado que o outro cometeu. Revelamos o perdão não porque o outro merece, mas porque entendemos o amor do Senhor em nosso favor e dispensamos o mesmo perdão que recebemos.
O ato de perdoar não depende do outro arrepender, mas de compreendermos a expressão sublime do amor de Deus em nosso favor, revelado por meio de Cristo que concedeu o perdão antes de nosso arrependimento.
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