Enquanto buscarmos os nossos interesses e corrermos atrás dos nossos sonhos, defendermos as nossas ideias e não compreendermos a vontade do Pai, não existirá o entendimento desta vontade e nem a experiência da verdadeira vida que o Senhor prometeu para os Seus seguidores. Seremos apenas religiosos.

Jesus falando sobre isso, no evangelho de Mateus, no capítulo dezesseis, do versículo vinte e quatro ao vinte e seis, afirma: ” E Jesus disse aos discípulos: — Se alguém quer ser meu seguidor, esqueça os seus próprios interesses, esteja pronto para morrer como eu vou morrer e me acompanhe.  Pois quem põe os seus próprios interesses em primeiro lugar nunca terá a vida verdadeira; mas quem esquece a si mesmo por minha causa terá a vida verdadeira.  O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida verdadeira? Pois não há nada que poderá pagar para ter de volta essa vida.” (Mateus 16:24-26, NTLHE).

Será que compreendemos o que seja buscar os próprios interesses? Se não entendemos, devemos parar e repensar o que temos feito e como temos feito as coisas. Pois a compreensão está na motivação pela qual fazemos o que temos feito. Quando o que nos move é o alcançar objetivos pessoais, lutarmos pelos nossos direitos e defendermos as nossas ideias, quando toda motivação para fazer algo está no alcançar algum sonho pessoal e realização de metas que tem por objetivo satisfazer os nossos desejos, então, estaremos buscando os nossos interesses e não a vontade do Pai.

A vontade do Pai, o viver a vida para o Senhor, implica em adotarmos o mesmo pensamento que Ele, pois sendo Deus, abriu mão de tal coisa, para ser semelhante a nós, morrer por nós, para que a vontade do Pai fosse cumprida por meio de Sua vida. Assim como Ele, devemos agir em favor das vidas para que alcancem a plenitude e o conhecimento da verdadeira vida que está em Deus. Temos e precisamos viver de modo digno do evangelho, andar neste mundo como Deus, revelando as Suas virtudes.

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