Sujeitos a Cristo

foto por: Redd Angelo on Unsplash

Na nossa religiosidade, falta de entendimento do que de fato significa fazer parte do Reino, sermos filhos de Deus e acharmos que se trata somente de irmos as reuniões, cultos, missas ou mesmo rezarmos, obedecermos certas regras e cumprirmos algumas obrigações religiosas. Nossas obrigações religiosas podem trazer alívio de consciência, podemos afirmar que cremos em Deus, podemos afirmar que Jesus é o salvador e o reconhecemos como Salvador, mas se não nos submetermos a Sua vontade, se não fizermos o que é da Sua vontade a nossa crença é vã.

No evangelho de João, capítulo três, versículo trinta e seis afirma: “Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.” (João 3.36, BEARA).

Crer não é uma questão de só acreditar e compreender, mas um ato de fé que leva a obediência, a viver segundo os Seus ensinos, fazer conforme Ele afirmou. Quando revelamos por meio das obras as virtudes de Deus, fazendo as mesmas coisas, sendo Seus imitadores, então sim, somos Seus filhos, mas se continuarmos a viver pelo pensamento natural, buscando nossos interesses e fazendo o que é da nossa vontade, então estamos sendo rebeldes e não estamos sujeitos a autoridade de Cristo, mas andando na vontade da carne. Esta é a questão de entendimento que temos que ter, pois se não obedecemos, expressamos que não amamos e não conhecemos ao Pai, mesmo que sejamos assíduos frequentadores de cultos religiosos.

Quem anda segundo o pensamento natural, não se sujeita a Cristo, não é Seu imitador e não compreende o que seja uma atitude de compaixão em relação àquele que não O conhece.