foto por: Annie Spratt em Unsplash

Como filhos de Deus precisamos ter a consciência de quem somos e o nosso papel na família, para não nos perdermos como foi o caso do irmão mais velho que se indignou com a volta do mais novo, como podemos ler em Lucas, no capítulo quinze, do versículo vinte e oito ao trinta:

“Ele se indignou e não queria entrar; saindo, porém, o pai, procurava conciliá-lo. Mas ele respondeu a seu pai: Há tantos anos que te sirvo sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos; vindo, porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado.” (Lucas 15.28–30 RA).

Duas coisas importantes podemos observar: a primeira é que não entendia quem era, pois mesmo sendo filho e tendo a posse de tudo e que poderia usar segundo a graça do pai, ele agia como escravo, como um servo em que esperava a recompensa pelo serviço que prestava. A segunda é que não entendia o seu papel na família, pois como irmão mais velho, deveria buscar o mais novo para reconduzi-lo ao seio familiar. Assim nós, muitas vezes agimos, pois não entendemos que somos filhos e agimos como escravos, esperando que Deus nos recompense pelo serviço que prestamos e a outra coisa é que não temos ido atrás do irmão que está perdido e continuamos agindo como se fosse somente nós.

Nós perdemos o foco quando deixamos de agir como Cristo que se fez oferta em favor dos irmãos, para que todos pudessem participar da mesa do Pai e não seguimos o Seu modelo, pois agimos como serviçais e não como filhos de Deus, usufruindo da vida que recebemos Dele.

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