O que norteia ou deveria ser o padrão de referência para nossas vidas é a fé, que nada mais é que a confiança plena em Deus, a certeza que as Suas promessas são fatos e realidade que se materializam em nossas vidas por meio das ações que realizamos na convicção do que Ele falou e não depende do nosso esforço para alcançar ou ser alguma coisas.
Quando não vivemos segundo o modelo de fé (confiança plena em Deus), não confiando na promessa, mesmo que respeitemos ensinos espirituais, fazendo a nossa adoração, cânticos e leiamos as Escrituras, não vivemos de forma agradável a Deus, pois andamos segundo o pensamento natural de realizarmos o esforço para alcançarmos um resultado.
Jesus falando sobre isso, revela a Sua compaixão com relação ao desvio deste fundamento de vida, como podemos ler em Mateus oito, do versículo dez ao doze: “Ouvindo isto, admirou-se Jesus e disse aos que o seguiam: Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta. Digo-vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus. Ao passo que os filhos do reino serão lançados para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes.” (Mateus 8:10-12, BEARA).
Precisamos compreender que não se trata de religiosidade, regras, dogmas, mas, de compreendermos a obra de Deus em nosso favor, a capacitação recebida e conhecermos as Suas promessas para andarmos segundo aquilo que Ele fala, andando na convicção que nos chamou para sermos filhos, que nos capacitou para vivermos o Seu reino aqui e para conduzirmos as pessoas ao conhecimento da Sua vontade.
Pois, quando nos afastamos de uma vida pela fé, baseado nas promessas de Deus, não estamos agindo como filhos, mas como servos, na convicção de que se fizermos conforme está na lei, seremos recompensados pelo nosso esforço.