Revelar compaixão e agir em prol do outro, colocando no seu lugar, não é algo que depende dele, nem de suas atitudes e muito menos do seu querer ou não, mas é uma atitude que parte de nós, é uma ação que tem origem em nós em favor do outro.
Jesus nos dá o exemplo em diferentes ocasiões e uma em especial, trata-se de quando fala de Jerusalém, como podemos ler em Lucas no capítulo treze, versículo trinta e quatro: ” Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir teus filhos como a galinha ajunta os do seu próprio ninho debaixo das asas, e vós não o quisestes!” (Lucas 13:34, BEARA).
Por isso precisamos aprender a conhecer o Pai, conhecer a Sua natureza, Seu caráter e compreender que assim como Ele é, nós somos neste mundo. Ele nos formou, deu da Sua vida, nos capacitou concedendo da Sua natureza, derramando da Sua graça abundante, da Sua autoridade para vivermos como Ele. O Seu propósito para nós é que aprendamos a agir como Ele, sermos Seus imitadores e assim, desenvolvermos a nossa salvação, revelando-O ao mundo.
Revelar compaixão, por todas as pessoas, independente do seu merecimento ou não (segundo a perspectiva natural), é o nosso propósito de vida. É assim que cumprimos a vontade do Pai, é assim que revelamos o Seu reino e fazemos a Sua glória conhecida em toda a terra. Temos que entender que é este o nosso papel.
Que possamos olhar para as pessoas, assim como o Senhor olhou para Jerusalém e independente do outro, assim como o Senhor, possamos nos colocar em favor deles, compreendendo a sua cegueira e agirmos em seu favor para que possam conhecer a vontade do Pai e a ela submeter, mas precisamos entender que não se trata de religião e nem formar prosélitos, mas de revelarmos o Cristo em nós, de sermos o Cristo de Deus.