Um mestre da lei, querendo colocar Jesus à prova, questiona sobre o que é preciso para ter a vida eterna, e depois querendo se desculpar, porque Jesus disse que está no viver os dois mandamentos: amar a Deus e amar ao próximo. E então o mestre da lei questiona quem era o seu próximo, então Jesus usa a parábola do bom samaritano.

O seu questionamento está no capítulo dez de Lucas, nos versículos vinte e nove e trinta, que diz: ” Porém o mestre da Lei, querendo se desculpar, perguntou: — Mas quem é o meu próximo?  Jesus respondeu assim: — Um homem estava descendo de Jerusalém para Jericó. No caminho alguns ladrões o assaltaram, tiraram a sua roupa, bateram nele e o deixaram quase morto.” (Lucas 10:29-30, NTLHE).

Depois de dar a explicação sobre a atitude de religiosos, ele no trinta e três afirma: “Mas um samaritano que estava viajando por aquele caminho chegou até ali. Quando viu o homem, ficou com muita pena dele.” (Lucas 10:33, NTLHE). Então, no trinta e seis e trinta e sete questiona o mestre da lei: ” Então Jesus perguntou ao mestre da Lei: — Na sua opinião, qual desses três foi o próximo do homem assaltado?  — Aquele que o socorreu! — respondeu o mestre da Lei. E Jesus disse: — Pois vá e faça a mesma coisa. ” (Lucas 10:36-37, NTLHE).

Por isso, precisamos perceber duas coisas: a primeira é que não se trata de “quem é o nosso próximo”, mas sim, “somos o próximo de quem”. E a segunda coisa que somente seremos o próximo se houver em nós a compaixão pelas vidas.

Temos e precisamos compreender a importância na nossa vida da compaixão e é ela que deve nos mover em direção às pessoas e somente fazemos isso, se compreendermos que temos que ser capazes de abrir mão dos nossos interesses e pensamentos (mesmo religiosos) e agirmos em favor das pessoas. Mais importante que os nossos princípios e regras é a salvação, a reconciliação do nosso irmão com Deus. E somente agiremos em favor das pessoas se formos o próximo de muitos e agirmos com compaixão.