Precisamos aprender a nos medirmos não pelo que pensamos, achamos ou pelos valores que desenvolvemos segundo a nossa conveniência, temos que aprender a medir segundo as Escrituras, segundo a vontade de Deus e andarmos conforme critérios e valores eternos e não pelo que pensamos ou achamos, ou pelo menos a condenar e medir os outros segundo as próprias medidas que estabelecemos para nós.
Paulo em sua segunda carta aos irmãos de Corinto, no capítulo dez, versículo doze, afirma: “É claro que não nos atrevemos a nos igualar ou a nos comparar com aqueles que pensam que são tão importantes. Como são ignorantes! Primeiro eles resolvem quais as medidas que irão usar para se medir e depois eles se julgam de acordo com essas mesmas medidas.” (2 Coríntios 10:12, NTLHE).
Não podemos estabelecer qualquer medida segundo o nosso critério para julgar as pessoas, e nem podemos julgar os outros com medida diferente do que temos na palavra, nos ensinos do Senhor, como nem podemos julgar com critério diferente do que estabelecemos para nós.
Precisamos, no mínimo, julgar as pessoas à nossa volta com o mesmo grau de compaixão, misericórdia, paciência, longanimidade que temos conosco mesmo. Pois, com os nossos atos e palavras, somos cheios de compaixão e misericórdia, mas muito impacientes para com o limite com relação aos outros.
Estamos em um processo de amadurecimento e conhecimento da vontade de Deus e o nosso papel é revelarmos o fruto do Espírito com a mesma medida estabelecida por Cristo e não segundo os nossos valores e pensamentos. E temos que compreender que o nosso propósito não é julgar segundo critérios humanos, mas conforme os valores do Reino e agir com amor e autoridade conferido a nós pela palavra na manifestação das Suas virtudes e assim, andarmos segundo os valores eternos, revelando as virtudes do Criador e manifestando o Seu reino para as pessoas, destruindo todo pensamento que tem origem no homem.