Temer a Deus não é ter medo, mas ter a consciência e o entendimento do Seu poder e de Sua soberania e que a Sua vontade está acima de qualquer coisa e que precisamos nos submeter a esta, andarmos segundo o Seu propósito e desejar ardentemente honrá-Lo em todas as coisas.
Deus não olha origem, raça e nem qualquer outro aspecto que muitas vezes damos tanta importância, mas, se nos sujeitamos a Sua vontade e fazemos o que O glorifica, como Pedro reconheceu em Atos, no capítulo dez, versículo trinta e quatro e trinta e cinco: “Então Pedro começou a falar. Ele disse: — Agora eu sei que, de fato, Deus trata a todos de modo igual, pois ele aceita todos os que o temem e fazem o que é direito, seja qual for a sua raça.” (Atos 10:34-35, NTLH).
Então, por que queremos incluir ou excluir pessoas por questões de raça, cor e tantos outros valores culturais que permeiam a nossa sociedade? Isto se trata de pensamento humano e religioso e não tem nada a ver com o reino de Deus e muito menos com Ele.
Precisamos aprender que não se trata de valores deste mundo, mas de nos sujeitarmos à Sua vontade, de querermos conhece-la e a ela nos submetermos, pois quando estamos sujeitos a ela, estamos andando segundo os valores do reino, sendo filhos, e revelando as virtudes do Pai, glorificando o Seu nome, fazendo as obras que O exaltam.
Andar de modo digno do reino é entendermos que não podemos fazer acepção de pessoas e vivermos sujeitos ao querer e desejo do Pai, temendo-O, e vivendo neste mundo expressando em todos os nossos atos as Suas virtudes, nos relacionamentos que mantemos com as pessoas que cruzam o nosso caminho da vida. Não são os nossos pensamentos que determinam quem Deus aceita, mas, é Ele quem determina.
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