Quando não compreendemos as coisas de Deus, nem a Sua vontade e quando não vivemos alinhados com esta, mas, buscamos os nossos interesses, mesmo sendo religiosos, nós usamos do pensamento natural e de ações humanas para preservar o que conquistamos. A inveja talvez seja a raiz de todos os males que nos aflige nos relacionamos e na nossa vivência em comunidade.
Em Atos, no capítulo cinco, no versículo dezessete e dezoito, vemos a postura dos religiosos diante da obra que Deus estava fazendo por meio da igreja, dos apóstolos, como podemos ler:
“Então o Grande Sacerdote e todos os seus companheiros, que eram do partido dos saduceus, ficaram com inveja dos apóstolos e resolveram fazer alguma coisa. Prenderam os apóstolos e os puseram na cadeia.” (Atos 5:17-18, NTLH).
Poderíamos imaginar que os guardiões da lei, as pessoas que eram responsáveis por falar e ensinar sobre a vontade de Deus seriam os que iniciariam e incitariam as perseguições à igreja? Não, nós não imaginaríamos isto. Mas, o que moveu estes homens foi a inveja e principalmente, porque representaria, com o crescimento que estava tendo, a quebra de uma hegemonia que eles tinham.
Precisamos compreender que o que faz a perseguição não é a discussão de ideias e nem posicionamento contrário, mas a repercussão e uma vida prática que confirma o que falamos, principalmente, quando desperta a inveja naqueles que têm a hegemonia.
Que possamos aprender a viver o evangelho de forma plena, sendo imitadores de Cristo, e principalmente, andando de modo digno da vocação para cumprirmos a vontade do Pai.
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