Quando compreendermos a essência da nossa natureza e entendermos a natureza de Deus, o que Cristo veio fazer e o conhecimento e revelação do Pai e o Seu plano para compartilhar conosco da vida e da natureza do Criador, então, entenderemos o significado da cruz e o que Ele quis dizer sobre o que precisamos fazer para sermos Seus discípulos.

Nós, segundo a nossa natureza, procuramos em tudo, sempre, salvar a nós mesmos. Não estamos preocupados com os outros, mas somente conosco e com a nossa salvação, nosso livramento.

Podemos ler sobre este posicionamento, no evangelho de Mateus, no capítulo vinte e sete, nos versículos trinta e nove e quarenta, sobre o que pensavam as pessoas em geral: “Os que passavam por ali caçoavam dele, balançavam a cabeça e o insultavam, dizendo assim: — Ei, você que disse que era capaz de destruir o Templo e tornar a construí-lo em três dias! Se você é mesmo o Filho de Deus, desça da cruz e salve-se a si mesmo!” (Mateus 27:39-40, NTLH). E também, podemos ler do versículo quarenta e um ao quarenta e três, sobre o posicionamento dos religiosos, que diz: “Os chefes dos sacerdotes, os mestres da Lei e os líderes judeus também caçoavam dele, dizendo: — Ele salvou os outros, mas não pode salvar a si mesmo! Ele é o Rei de Israel, não é? Se descer agora mesmo da cruz, nós creremos nele! Ele confiou em Deus e disse que era Filho de Deus. Vamos ver se Deus quer salvá-lo agora!” (Mateus 27:41-43, NTLH).

Não importa o quanto somos religiosos ou pessoas comuns, mas se não compreendermos a natureza divina, a obra de Cristo, Seu plano para nós, e o que Ele nos deseja, não pensaremos diferente do que ocorreu diante da cruz.

Nosso pensamento sempre será salvar a nós mesmos. Mas foi o que Cristo fez? Não. Ele não veio para Se salvar, mas para cumprir a vontade do Pai, para que todos fossemos salvos. Ele se ofereceu em favor dos Seus irmãos que não conheciam o Pai.

E nós? O que devemos fazer? Tendo o entendimento da salvação, tendo sido feitos filhos de Deus, temos que agir como o Cristo de Deus. Devemos nos oferecer em favor dos nossos irmãos para que eles cheguem ao conhecimento do Pai.

Não devemos nos preocupar e nem buscar a nossa salvação, e muito menos preocupar com os nossos interesses, mas, no focar na vontade do Pai, pois só assim viveremos neste mundo de acordo com o nosso chamado para glorificarmos a Deus.

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