Matando o que morreu na cruz

Precisamos entender a obra de Cristo na cruz, Seu sacrifício e o impacto do mesmo na nossa vida, caso contrário, o máximo que conseguiremos viver é uma religiosidade sem qualquer entendimento e basearemos a nossa vida em regras e procedimentos e não entenderemos como devemos viver neste mundo.

Cristo morreu em nosso favor para nos libertar, para nos fazer livres do domínio do pecado. Com Ele, quando reconhecemos o que fez por nós, morremos com Ele, para agora, viver em novidade de vida. Somos novas criaturas, recebemos de Deus um novo coração, somos agora seres espirituais e precisamos viver neste mundo como tal, segundo os valores eternos do reino de Deus.

Mas, temos que entender que, embora pela fé, tenhamos morrido na cruz, não podemos deixar que a natureza humana domine as nossas vidas, pois fomos libertos para viver em novidade de vida, andar segundo a vontade de Deus e de modo digno do chamado.

Mas, se não compreendermos isso, então continuaremos a viver conforme a natureza humana e alimentaremos todo um estilo de vida que em nada revela o Deus criador.

Jesus fala sobre o que procede de um coração segundo a natureza humana. Ele fala sobre isso, no evangelho de Mateus, no capítulo quinze, do versículo dezesseis ao dezenove, onde afirma: “Jesus disse: — Vocês também ainda não entenderam?  O que entra pela boca vai para o estômago e depois sai do corpo.  Mas o que sai da boca vem do coração. É isso que faz com que a pessoa fique impura.  Porque é do coração que vêm os maus pensamentos, os crimes de morte, os adultérios, as imoralidades sexuais, os roubos, as mentiras e as calúnias.” (Mateus 15:16-19, NTLHE).

Quando compreendemos que morremos com Cristo na cruz, não podemos mais andar segundo a natureza humana, pois dela procedem todo tipo de desejo, inclusive qualquer tipo de religiosidade, que em nada traduz a vontade de Deus. Temos, portanto, que fazer morrer a natureza humana, pois a mesma já foi crucificada, juntamente com Cristo na cruz, para vivermos em novidade de vida, segundo o novo coração recebido do Pai e assim, andarmos de modo digno do nosso chamado.

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