Sabermos que frutos são produzidos, do que está cheio o nosso coração, compreendermos nossa realidade e julgarmos a nós mesmos é fundamental, pois de nada adianta enxergarmos o cisco no olho daquele que está próximo de nós e não conseguirmos ver a nossa própria realidade.
Jesus falou sobre esta questão no evangelho de Mateus, no capítulo doze, nos versículos trinta e três e trinta e quatro: “— Vocês só poderão ter frutas boas se tiverem uma árvore boa. Mas, se tiverem uma árvore que não presta, vocês terão frutas que não prestam. Porque é pela qualidade das frutas que sabemos se uma árvore é boa ou não presta. Ninhada de cobras venenosas! Como é que vocês podem dizer coisas boas se são maus? Pois a boca fala do que o coração está cheio.” (Mateus 12:33-34, NTLHE).
A questão que temos que avaliar é com relação a nós, não o próximo no sentido de julgá-lo e condená-lo por suas ações e palavras. Podemos compreender quem ele é e o seu compromisso com o reino e com Deus, mas é muito mais importante analisarmos as nossas ações, nossas palavras e o nosso grau de maturidade com o propósito de Deus.
Agora, nós sim, nós podemos nos julgar e principalmente compreendermos a motivação pela qual fazemos as coisas, isto é, se existe cobiça, sentimento faccioso, orgulho, inveja ou se o nosso compromisso é com o reino e com a vontade do Pai. Tudo que importa é conhecermos e vivermos segundo essa vontade e não conforme as nossas expectativas, pois se nos empenharmos em conhece-la então viveremos de modo digno do reino e os frutos produzidos serão pela natureza divina e manifestaremos as obras do Senhor.
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