Quando olhamos o processo de crucificação de Jesus, o Seu julgamento, tudo pelo qual passou, observamos, que embora tendo o poder para encerrar com tudo e trazer condenação às pessoas que O estavam condenando, Ele se submeteu calado pelo que passava. Nós, na maioria das vezes, quando injustiçados usamos de todos os recursos para nos salvar, inclusive de corrupção e mentira, ao invés de nos submetermos à vontade de Deus como Ele fez.
Podemos observar esta questão no evangelho de Marcos, no capítulo quinze, do versículo um ao cinco, onde podemos ler: “Assim que amanheceu, os chefes dos sacerdotes se reuniram com os líderes dos judeus, e com os mestres da Lei, e com todo o Conselho Superior e fizeram os seus planos. Eles amarraram Jesus, e o levaram, e entregaram a Pilatos. Pilatos perguntou: — Você é o rei dos judeus? — Quem está dizendo isso é o senhor! — respondeu Jesus. E os chefes dos sacerdotes faziam muitas acusações contra ele. Então Pilatos fez outra pergunta: — Você não vai responder? Veja quantas acusações estão fazendo contra você! Porém Jesus não disse mais nada, e Pilatos ficou muito admirado com isso. ” (Marcos 15:1-5, NTLHE).
Precisamos compreender quem somos, o que recebemos, quem exerce toda autoridade e soberania sobre as nossas vidas e a compreensão que tudo que passamos está debaixo do controle e da vontade de Deus para que o Seu reino se torne uma realidade presente na vida das pessoas. Quando rejeitamos este entendimento e buscamos nos livrar das situações que somos colocados, estamos negando este aspecto fundamental para cumprirmos a vontade e o querer do Pai, bem como, a possibilidade de sermos testemunhas fiéis da gloriosa graça do Senhor diante das pessoas.
Não fomos chamados para usarmos de artifícios e recursos segundo o pensamento deste mundo, mas para vivermos os processos de Deus, para andarmos de modo digno do Seu reino e para glorificarmos o Seu nome por meio das obras que realizamos. Que possamos entender que nada que nos sobrevenha seja desconhecido Dele e não esteja alinhado com a Sua vontade.
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