Precisamos sempre refletir sobre o quanto compreendemos que o que cuidamos não é nosso, mas do Senhor, feito por Ele, por meio Dele e para Ele, não somos o dono do rebanho, não somos o dono da vinha e muito menos os donos da Igreja.
Jesus falando sobre isso aos religiosos da Sua época no evangelho de Marcos, no capítulo doze, do versículo um ao três, conta a seguinte estória: “Depois Jesus começou a falar por meio de parábolas. Ele disse: — Certo homem fez uma plantação de uvas e pôs uma cerca em volta dela. Construiu um tanque para pisar as uvas e fazer vinho e construiu uma torre para o vigia. Em seguida, arrendou a plantação para alguns lavradores e foi viajar. Quando chegou o tempo da colheita, o dono enviou um empregado para receber a sua parte. Mas os lavradores agarraram o empregado, bateram nele e o mandaram de volta sem nada.” (Marcos 12:1-3, NTLHE).
Depois do versículo seis ao oito, ele continua: “E agora a única pessoa que o dono da plantação tinha para mandar lá era o seu querido filho. Finalmente ele o mandou, pensando assim: “O meu filho eles vão respeitar.” Mas os lavradores disseram uns aos outros: “Este é o filho do dono; ele vai herdar a plantação. Vamos matá-lo, e a plantação será nossa.” — Então agarraram o filho, e o mataram, e jogaram o corpo para fora da plantação.” (Marcos 12:6-8, NTLHE). E para concluir Ele afirmou: ” Vocês não leram o que as Escrituras Sagradas dizem? “A pedra que os construtores rejeitaram veio a ser a mais importante de todas. Isso foi feito pelo Senhor e é uma coisa maravilhosa!”” (Marcos 12:10-11, NTLHE).
Temos e precisamos compreender que não somos donos da Igreja, do corpo de Cristo, mas, devemos, segundo a vontade de Deus, a capacitação recebida, os dons e talentos concedidos pelo Senhor, cuidar do Seu rebanho, conduzir todos à edificação e ao crescimento, para que sejam expressão Dele neste mundo. Não estamos aqui para impor as pessoas, nem para conduzi-las por medo e opressão, mas para leva-las a libertação, para que vivam uma vida que agrada ao Senhor, ensinando-as como modelo, a viverem de modo digno do reino.
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