Expectativa natural ou convicção do papel

Vivemos muitas vezes segundo expectativas geradas pelo pensamento humano e não compreendemos os valores eternos, as promessas com relação ao que enfrentaremos neste mundo, nem como será o nosso viver se andarmos conforme convicção eterna.

Jesus, sabia o que esperar do homem, sabia o que iria passar, e indo a Jerusalém, para cumprir a vontade do Pai, Ele no evangelho de Marcos, no capítulo dez, do versículo trinta e dois ao trinta e quatro afirma a Seus discípulos: ” Jesus e os discípulos iam pela estrada, subindo para Jerusalém. Ele caminhava na frente, e os discípulos, espantados, iam atrás dele; as outras pessoas que iam com eles estavam com medo. Então Jesus chamou outra vez os discípulos para um lado e começou a falar sobre o que ia acontecer com ele. Jesus disse:  — Escutem! Nós estamos indo para Jerusalém, onde o Filho do Homem será entregue aos chefes dos sacerdotes e aos mestres da Lei. Eles o condenarão à morte e o entregarão aos não-judeus.  Estes vão zombar dele, cuspir nele, bater nele e matá-lo; mas três dias depois ele ressuscitará. ” (Marcos 10:32-34, NTLHE).

Quantos de nós sabendo o que iria acontecer, como foi com Jesus, continuaríamos a andar rumo a este destino? Quantos de nós seríamos semelhantes a Paulo que voltava para Jerusalém e sabia o que passaria naquela cidade?

Queremos, muitas vezes, andar e viver segundo o pensamento humano e não conhecemos ou não aceitamos o que está nas escrituras. Desejamos ser reconhecidos, elogiados, mas não queremos as promessas que temos da parte do Senhor que sofreríamos perseguição por parte dos homens.

Quando andamos pelo pensamento religioso, não padecemos perseguições, mas quando compreendemos as promessas, a vida que Deus prometeu, como devemos viver neste mundo e que fomos chamados para fazer a Sua vontade, então padeceremos, como foi com todos antes de nós: perseguição, mas, agora estamos dispostos a enfrentar isso para testemunhar da vida de Deus e andar neste mundo de modo digno do evangelho? Precisamos compreender o que recebemos: nosso papel e o que significa andar de modo digno do reino de Deus.

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