foto por: Thanti Nguyen em Unsplash
Achamos que morremos uma vez só na cruz com Cristo e não compreendemos o seu papel nas nossas vidas, como o Senhor afirma em Lucas no capítulo nove, do versículo vinte e três ao vinte e cinco, como podemos ler:
“Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se ou a causar dano a si mesmo?” (Lucas 9.23–25, RA)
Há a necessidade de compreendermos que somos feitos um novo ser, que quando nos submetemos a Cristo, declaramos a nossa morte na cruz com Ele e com Ele ressuscitamos para vivermos em novidade de vida. Falhamos quando não entendemos que a caminhada que temos, ao nascermos de novo, do Espírito, é que precisamos dia a dia, tomarmos a nossa cruz, o instrumento responsável pela nossa morte para este mundo, para a sua maneira de viver e pensar. Somos chamados para morrermos para os valores mundanos e a cruz é para que sacrifiquemos dia após dia os nossos desejos e vontades em favor do chamado que temos quanto ao reino de Deus. Se não morrermos, se não nos despirmos da natureza humana a cada instante, não viveremos o reino e nem andaremos na vontade do Senhor, compromissados com Ele. Expressamos a vida e o reino de Deus, quando negamos a nós mesmos e andamos na vontade do Senhor, segundo os valores eternos de Seu reino.
Dia após dia precisamos tomar a nossa cruz, negarmos a nós mesmos, para vivermos na plenitude da vontade do Senhor, experimentando a verdadeira vida que Ele planejou para nós.