Na percepção de Lucas ou no que ele conseguiu obter dos que tinham sido testemunhas oculares de Jesus, a oração do Pai Nosso foi muito curta, mas extremamente profunda, pois fala de tudo que devemos ser e como devemos viver neste mundo.
Em Lucas, no capítulo onze, versículo dois e três, temos as seguintes palavras: “Jesus respondeu: — Quando vocês orarem, digam: “Pai, que todos reconheçam que o teu nome é santo. Venha o teu Reino. Dá-nos cada dia o alimento que precisamos.” (Lucas 11:2-3, NTLHE).
Na oração temos: o desejo de reconhecer que o nome de Deus seja santo por todos, que o Reino venha e que tenhamos o alimento que necessitamos no dia a dia. O nome de Deus será reconhecido como santo, e o Reino virá quando entendermos que é o nosso papel, quando compreendermos que Ele se revela por meio das nossas vidas, que fomos chamados para o Seu reino, para revelar ao mundo o conhecimento da Sua glória e que todas as nossas atitudes e ações são responsáveis por revelar as Suas virtudes e caráter a todas as pessoas.
E que quanto às coisas materiais, não precisamos mais do que o alimento do dia a dia e que não temos que correr atrás de riquezas, por que tudo que achamos que temos, somos meros administradores para usarmos em favor da manifestação de quem é Deus.
São nestas pequenas coisas que compreendemos o significado de amor, compaixão, graça, misericórdia. Pois se entendermos que temos, como filhos, que sermos imitadores do Pai, não podemos viver de outra maneira que não seja revelando-O ao mundo e só o fazemos se O imitarmos, se agirmos diante dos homens com compaixão e manifestando graça e o amor Daquele que fez tudo em nosso favor sem que tivéssemos qualquer merecimento.
Por isso, o nosso pedido, a nossa oração, não deve ser em nosso favor, mas, no processo de amadurecermos e, entendermos que devemos pedir para todos em todos os lugares e principalmente entendermos que reconhecidamente precisamos do Espírito para nos guiar na vontade do Pai e que nos foi concedido e fez em nós morada para ser revelado ao mundo.