Fomos comprados pelo sangue do Cordeiro, todas as pessoas, de todas as tribos, línguas e nações. Comprados para sermos constituídos uma nação, um reino de sacerdotes. Somos Dele e para Ele, para que por meio do Seu povo, Sua família, possamos manifestar ao mundo a Sua multiforme sabedoria e as Suas virtudes.

Precisamos compreender que não somos de nós mesmos, erámos escravos do pecado, vivíamos debaixo do domínio do poder das trevas, sujeitos à vontade da carne, sob o domínio do príncipe deste mundo, mas fomos resgatados para viver como sacerdotes de Deus. O entendimento de que não vivemos para nós mesmos, mas temos que nos oferecer, assim como Cristo fez em favor das pessoas para que conheçam ao Pai, é fundamental no cumprir do nosso chamado e no andar pelo Seu querer e conforme a Sua vontade.

Quanto a termos sido comprados pelo sangue do Cordeiro, podemos ler em Apocalipse, no capítulo cinco, do versículo oito ao dez, que diz: ” e, quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos,  e entoavam novo cântico,  dizendo:  Digno és de tomar o livro  e de abrir-lhe os selos,  porque foste morto e com o teu sangue compraste  para Deus  os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação  e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes;  e reinarão sobre a terra.” (Apocalipse 5:8-10, BEARA).

Temos e precisamos entender que não somos deste mundo, pertencemos e somos cidadãos do reino de Deus, somos Seus sacerdotes para revelarmos a Sua vontade, para manifestarmos às pessoas as Suas virtudes, para andarmos como Ele diante das pessoas, trazendo luz e salvação (reconciliação) a todas elas. Como embaixadores do reino não podemos viver diferente do que prescreve a natureza divina, isto não é negociável, não é uma opção, mas simplesmente, a expressão de quem somos e do que recebemos Dele.

Acharmos que podemos viver o reino de Deus buscando os nossos interesses, satisfazendo os nossos caprichos e correndo atrás das nossas cobiças é declararmos expressamente que não estamos sujeitos a vontade de Deus e nem O temos como modelo para imitarmos.

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