Quando lemos o livro da Apocalipse (Revelação do Senhor), quando observamos as descrições sobre os céus, o trono de Deus, sobre como os anjos, diante do trono O glorificam, ficamos a pensar se podemos fazer a mesma coisa frente as nossas limitações.
Em Apocalipse, no capítulo quatro, versículo onze, podemos ler o que os anjos declaravam diante do trono: “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas.” (Apocalipse 4:11, BEARA).
Quando imaginamos a cena, o que estava acontecendo, diante do que João descrevia do que via, podemos parar e perguntar se temos, em nós, por nós mesmos, condição de glorifica-Lo com o mesmo grau de intensidade e qualidade com que eles O exaltam.
Nós, muitas vezes, pensamos que Ele se agrada destes serviços que queremos prestar e não compreendemos que o que deseja de nós, que o verdadeiro louvor, que a verdadeira glória ao Seu nome, damos quando vivemos a Sua vontade, quando compreendemos a Sua missão para nós, o que somos no contexto da Sua vontade e quanto nos submetemos a essa vontade.
Temos que entender que o verdadeiro louvor, o glorificar a Deus, não está no que sai da nossa boca, mas sim, da expressão de atitudes e ações, das obras que realizamos, que fazem com que o incrédulo glorifique ao Senhor por causa das obras que praticamos, pois através das obras, revelamos a transformação de entendimento, a expressão de filhos e o revelar das Suas virtudes a todas as pessoas.
O verdadeiro louvor que podemos dar não está nos serviços que fazemos que achamos que Deus se agrada, mas está no quanto andamos de modo digno do chamado, o quanto nos oferecemos em favor das pessoas, para que ajamos como Ele diante delas, revelando as Suas virtudes, manifestando a Sua graça, misericórdia, compaixão e amor.
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