Ansiedade da espera e da indefinição

Da prisão de Paulo em Jerusalém, até que houve a troca de governador, quando Pórcio Festos, assumiu no lugar de Felix, passaram-se dois anos sem que qualquer mudança tivesse ocorrido e qualquer palavra do Senhor com relação a Paulo houvesse se cumprido, pois na segunda noite que havia sido preso, o Senhor disse-lhe que testemunharia em Roma.

A questão da espera, podemos ler em Atos, no capítulo vinte e quatro, no versículo vinte e sete: “Dois anos depois Pórcio Festo ficou no lugar de Félix como governador. Félix queria agradar os judeus; por isso, ao sair, deixou Paulo na prisão.” (Atos 24:27, NTLHE).

Ao olharmos esta situação como reagiríamos. Tentaríamos apressar as coisas? Tentaríamos resolver o problema para Deus? Qual o nível de estresse e ansiedade que Paulo enfrentou e viveu durante estes dois anos?

Podemos achar que tenha sido fácil para ele, para ver cumprida a palavra que tinha e poder testemunhar em Roma, mas como nós, ele enfrentou as suas lutas até que surgisse a oportunidade de ser enviado a Roma.

Precisamos aprender a tratar as coisas segundo a vontade de Deus, precisamos aprender a lidar com a espera, com o cumprir do Seu querer e com o abrir e fechar de portas que surgem nas nossas vidas. Não podemos tratar com ansiedade, não podemos querer agilizar as coisas. Tudo tem o Seu tempo e tudo deve ocorrer segundo a vontade do Pai, por isso, precisamos aprender a esperar Nele.

Viver a vontade do Pai, andar de modo digno do evangelho nem sempre quer dizer movimento ou fazer algo, mas também, o esperar para que Ele abra a oportunidade para fazermos o que Ele tem para nós como instrumentos da Sua justiça.

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