Precisamos aprender a ouvir o que Deus está falando e compreender o que Ele está fazendo em nosso meio para não termos uma atitude religiosa e seguirmos o pensamento humano, fazendo resistência ao invés de sermos instrumentos uteis ao Seu reino.

Podemos observar esta atitude na conversão dos gentios ao evangelho, logo que Pedro volta a Jerusalém, pelo questionamento que os judeus convertidos fizeram a ele, como podemos ler em Atos, no capítulo onze, do versículo um ao três: “Os apóstolos e os outros seguidores de Jesus em toda a região da Judeia souberam que os não judeus também haviam recebido a palavra de Deus. Quando Pedro voltou para Jerusalém, aqueles que queriam que os não judeus fossem circuncidados o criticaram, dizendo: — Você ficou hospedado na casa de homens que não são circuncidados e até tomou refeições com eles!” (Atos 11:1-3, NTLH).

Pelos pontos colocados podemos observar que não estavam interessados no que Deus estava fazendo em seu meio, mas, se estavam guardando os preceitos religiosos e observando o que a lei afirmava.

Depois de Pedro explicar o que tinha acontecido, ele afirma, nos versículos dezessete e dezoito: “De fato, os não judeus receberam de Deus o mesmo dom que nós recebemos quando cremos no Senhor Jesus Cristo. E quem era eu para ir contra Deus? Quando ouviram isso, eles ficaram sem ter o que dizer e louvaram a Deus, dizendo: — Então Deus deu também aos não judeus a oportunidade de se arrependerem e ganharem a vida eterna!” (Atos 11:17-18, NTLH).

Nós podemos achar que somos diferentes dos judeus, mas temos de fato sido? Somos abertos a ouvir e enxergar o que Deus está fazendo? Ou o que temos feito é oferecido resistência e estamos querendo impor às pessoas as nossas ideias, nossa forma de pensar, nossa religiosidade?

Queremos sempre que as pessoas façam o que fazemos, vivam como vivemos, não aceitamos as diferenças, queremos a harmonia, o mesmo pensar, a mesma forma de agir e não aceitamos a diversidade. Agimos segundo o pensamento humano e não conforme o que Deus está operando e fazendo no meio das pessoas, convertendo-as e conduzindo-as ao conhecimento da Sua vontade. Ele não está preocupado em preservar os nossos valores e pensamentos, mas, no realizar da Sua vontade e que a ela nos submetamos.

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