A aparência do que não somos

Vivemos uma religiosidade tão grande, andamos segundo o pensamento natural que não refletimos sobre nossas ações e sobre o que fazemos, bem como sobre as decisões que tomamos. Não temos a consciência do compromisso com Deus, do que significa ser Seu filho e muito menos, do que seja ser parte, membro do corpo de Cristo, embaixador e cidadão do reino de Deus.

Precisamos aprender a olhar a nossa responsabilidade diante do fato de quem somos, na perspectiva da obra que Ele realizou e agirmos segundo a nossa identidade recebida em Cristo Jesus do que como religioso, hipócrita e mentiroso.

Temos uma situação na igreja, logo no seu início que fala da atitude religiosa e a hipocrisia de um casal, isto está em Atos, no capítulo cinco, do versículo um ao cinco: “Mas um homem chamado Ananias, casado com uma mulher que se chamava Safira, vendeu um terreno e só entregou uma parte do dinheiro aos apóstolos, ficando com o resto. E Safira sabia disso. Então Pedro disse a Ananias: — Por que você deixou Satanás dominar o seu coração? Por que mentiu para o Espírito Santo? Por que você ficou com uma parte do dinheiro que recebeu pela venda daquele terreno? Antes de você vendê-lo, ele era seu; e, depois de vender, o dinheiro também era seu. Então por que resolveu fazer isso? Você não mentiu para seres humanos — mentiu para Deus! Assim que ouviu isso, Ananias caiu morto; e todos os que souberam do que havia acontecido ficaram com muito medo.” (Atos 5:1-5, NTLH).

Sermos representantes do reino, embaixadores, filhos de Deus e na premissa que temos que ser imitadores como filhos amados, implica que não podemos ter atitudes como as revelada por Ananias e nem sua esposa Safira. Precisamos andar de modo digno do chamado, precisamos como filhos, revelar as virtudes do Pai. Não existe razão para a hipocrisia religiosa e nem para aparentar o que não somos. Temos e precisamos que revelar a obra de Deus realizada em nossas vidas.

https://soundcloud.com/caminhar-na-graca/a-aparencia-do-que-nao-somos