Assim como na crucificação de Jesus, onde interesses pessoais e religiosos ficaram acima dos procedimentos e de justiça estabelecidos pela própria lei, também, podemos nós agir quando não compreendemos a vontade de Deus e nem o que Ele está fazendo e nos deixarmos levar por nossos interesses em detrimento do plano e da vontade de Deus.
Jesus representou para os líderes religiosos uma ameaça e o rompimento de um domínio que existia entre eles, por isso, para não perderem o poder que tinham, entraram em conselho, não segundo a lei, para que Jesus fosse condenado.
Podemos ler sobre esta decisão em Mateus, no capítulo vinte e sete, nos versículos um e dois, que diz: “Assim que amanheceu, todos os chefes dos sacerdotes e os líderes judeus fizeram os seus planos para conseguir que Jesus fosse morto. Eles o amarraram, levaram e entregaram ao governador Pilatos.” (Mateus 27:1-2, NTLH). E esta decisão estava tão clara, que o próprio Pilatos, sabia que por inveja tinham tomado a decisão de condenar Jesus, como podemos ler nos versículos dezessete e dezoito: “Então, quando a multidão se reuniu, Pilatos perguntou: — Quem é que vocês querem que eu solte: Jesus Barrabás ou este Jesus, que é chamado de Messias? Pilatos sabia muito bem que os líderes judeus haviam entregado Jesus porque tinham inveja dele.” (Mateus 27:17-18, NTLH).
Quando tomamos uma decisão baseada nas ameaças com relação ao domínio que temos, ou quando não usamos os fundamentos das Escrituras para direcionar o que estamos ou vamos fazer, ou quando qualquer coisa que nos acontece ou que ouvimos, não julgamos à luz do que fala a Palavra, então estamos, com grande chance de estarmos tomando decisão baseada em conselho de homens e não segundo a orientação do Espírito para a nossa vida.
Precisamos aprender que o importante não é o que queremos, mas, o vivermos de modo digno do reino, alinhados à vontade de Deus, a ela submissos, para que Ele seja glorificado em todas as nossas ações, reações e palavras que proferimos. Precisamos aprender a viver de forma que a vontade de Deus esteja acima de todo o nosso interesse e desejo, mesmo que signifique a perda de qualquer tipo de poder que possamos imaginar ter.
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