Veja o seguinte cenário: Jesus com os Seus discípulos no Getsemani, quando chega Judas com os guardas e servo do sumo sacerdote. Judas o beija, pois era o sinal para identificar quem eles deveriam prender. Então um dos discípulos pega a espada e corta a orelha do servo do sumo sacerdote. Jesus cura o estrago feito pelo seu discípulo e traz uma nova realidade de entendimento àquele momento.

Podemos ler sobre isto no evangelho de Mateus, no capítulo vinte e seis, do versículo cinquenta e um ao cinquenta e quatro: “Mas um dos que estavam ali com Jesus tirou a espada, atacou um empregado do Grande Sacerdote e cortou uma orelha dele. Aí Jesus disse: — Guarde a sua espada, pois quem usa uma espada será morto por uma espada. Você não sabe que, se eu pedisse ajuda ao meu Pai, ele me mandaria agora mesmo doze exércitos de anjos? Mas, nesse caso, como poderia se cumprir aquilo que as Escrituras Sagradas dizem que é preciso acontecer?” (Mateus 26:51-54, NTLH).

O que aprendemos sobre este momento de Jesus com os Seus discípulos? Duas coisas são importantes: primeiro a vontade de Deus está acima do Seu poder. Segundo, o desconhecimento das Escrituras nos conduz a ações equivocadas e a usarmos do pensamento humano e a agirmos segundo a nossa natureza e não conforme esta vontade.

Temos e precisamos aprender a nos submeter à vontade de Deus, pois ela está acima de qualquer coisa. Nós, como Seus filhos, seguindo o exemplo de Jesus, precisamos nos comprometer com esta vontade, e somente a conhecemos, quando nos empenhamos em conhecer as Escrituras, pois elas falam da vontade e do plano de Deus,  da Sua natureza e como deseja que ajamos neste mundo. Não se trata de revelar o poder de Deus, nem de fazê-lo reconhecido por ele. O Pai deseja ser conhecido, primeiramente por nós e depois que O revelemos a todas as pessoas com quem nos relacionamos por meio das nossas ações e reações.

Andar de modo digno do evangelho é vivermos neste mundo como Deus, sendo imitadores de Cristo e colocando a Sua vontade acima dos nossos interesses e sonhos, pois assim como é o Senhor, devemos ser neste mundo. Nossa comida, nossa bebida, nossa razão de viver deve e tem que ser a vontade do Pai, só assim entenderemos a verdadeira vida, alcançaremos a sua plenitude que o Senhor tem para todas as pessoas que a Ele se submetem.

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