Será que compreendemos a salvação oferecida por Deus por intermédio de Jesus Cristo, ou queremos ainda continuar a viver a lei, buscando a justiça própria, para alcançar a salvação e a reconciliação com Ele? Esta é a questão: entre o que queremos e o que temos na bíblia, pois toda ela, inclusive o antigo testamento, fala da graça, da misericórdia, da compaixão e da salvação que é provida pela graça por meio da fé em Cristo e não depende de obras, mas de crermos nas promessas.

Jesus foi constituído sacerdote para sempre, para salvar todos que vão a Deus, como podemos ler na carta aos Hebreus, no capítulo sete, do verso vinte e três ao vinte e cinco: ” Há ainda outra diferença: os outros sacerdotes foram muitos porque morriam e não podiam continuar o seu trabalho.  Mas Jesus vive para sempre, e o seu sacerdócio não passa para ninguém.  E por isso ele pode, hoje e sempre, salvar as pessoas que vão a Deus por meio dele, porque Jesus vive para sempre a fim de pedir a Deus em favor delas.” (Hebreus 7:23-25, NTLHE). Mas não é só isso, o autor desta carta continua e afirma que é sacerdote perfeito e ofereceu sacrifício uma só vez de forma definitiva, como podemos ler do versículo vinte e seis ao vinte e oito:” Por isso Jesus é o Grande Sacerdote de que necessitamos. Ele é perfeito e não tem nenhum pecado ou falha. Ele foi separado dos pecadores e elevado acima dos céus.  Ele não é como os outros Grandes Sacerdotes; não precisa oferecer sacrifícios todos os dias, primeiro pelos seus próprios pecados e depois pelos pecados do povo. Ele ofereceu um sacrifício, uma vez por todas, quando se ofereceu a si mesmo.  A Lei de Moisés escolheu homens, que são imperfeitos, para serem Grandes Sacerdotes. Mas, pela promessa feita com juramento, a qual veio depois da Lei de Moisés, Deus escolhe o Filho, que se tornou perfeito para sempre.” (Hebreus 7:26-28, NTLHE).

Precisamos compreender a salvação, a reconciliação, a obra de Cristo na cruz em nosso favor e principalmente, que Ele nos salva, nos comprou com o Seu sangue, Sua obra na cruz para Deus, para vivermos neste mundo revelando o reino e excedendo em muito a lei, pois se não fizermos as obras da lei e não praticarmos a justiça de Deus que se revela no repartir de vida com quem não tem e não O conhece, ainda não entendemos o evangelho e não sabemos o que é viver de modo digno do mesmo.

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