Destruindo fortalezas e aniquilando pensamentos falsos

Nós lutamos não contra pessoas, nossa luta não está na perspectiva natural, mas, espiritual e usamos armas espirituais. Precisamos compreender que a nossa luta é contra um pensamento dominante, religioso e não simplesmente da luta contra os interesses pessoais e egoístas, mas sim um pensamento que se opõe ao que seja efetivamente a vontade de Deus. Pensamento que tem como fundamento o fazer, o se esforçar para alcançar o favor e se considerar merecedor de recompensa. Este é o pensamento do Diabo que tem o propósito de nos afastar da graça e nos conduzir a uma escravidão religiosa.

Paulo falando sobre isso, na segunda carta aos Coríntios, afirma, no capítulo dez, do versículo três ao seis, o seguinte: “É claro que somos humanos, mas não lutamos por motivos humanos.  As armas que usamos na nossa luta não são do mundo; são armas poderosas de Deus, capazes de destruir fortalezas. E assim destruímos ideias falsas  e também todo orgulho humano que não deixa que as pessoas conheçam a Deus. Dominamos todo pensamento humano e fazemos com que ele obedeça a Cristo.  E, quando vocês provarem que são obedientes, estaremos prontos para castigar qualquer desobediência.” (2 Coríntios 10:3-6, NTLHE).

Temos que entender, como ele continua em sua carta, que se trata de imposição de regras, de medidas que estabelecemos por nós mesmos e nos medimos por elas, que está focada na arrogância humana, no pensamento natural, de que se nos esforçarmos, se nos empenharmos, Deus irá nos abençoar e nos recompensar pelo nosso esforço. Tal pensamento nos afasta da graça, da dependência completa Dele, do reconhecimento que não somos merecedores. Mas dependemos inteiramente Dele para cumprir a Sua vontade e da capacitação do Espírito Santo para vivermos neste mundo de modo digno do evangelho, pois Ele repartiu conosco da Sua vida, deu-nos da Sua natureza para vivermos como Seus filhos, revelando as Suas virtudes entre as pessoas neste mundo e fazendo as Suas obras.

https://soundcloud.com/caminhar-na-graca/destruindo-fortalezas-e-aniquilando-sofismas