Será que entendemos a vontade de Deus? Ou que achamos que entendemos? O que pode nos assegurar a compreender e viver de forma plena o querer de Deus e evitar que nos percamos em nossa religiosidade?

Não se trata de irmos às reuniões e cultos, de compreendermos a salvação e está tudo resolvido, não se trata de cumprirmos rituais, mas de julgarmos a nós mesmos e avaliarmos o quanto temos aprendido, crescido e refletido por meio de nossas obras o Deus que conhecemos, e nem sempre é porque lemos a bíblia, estudamos que quer dizer que também entendemos e compreendemos o que Deus espera e quer de nós.

Temos que nos posicionar de forma que estejamos prontos para ouvir e querer ouvir e entender o que Deus nos fala por meio do Espírito Santo. Um coração quebrantado, compungido, um ouvido pronto para ouvir, mesmo o que não gostamos, mas que estejamos dispostos a julgar para que possamos repensar o que estamos fazendo e por fé, obedecermos e cumprirmos o querer de Deus e não sairmos na busca de atendimento de nossas expectativas.

Paulo, após chegar em Roma, e explicar para os judeus sobre o reino de Deus, sobre o Messias, no final, depois de falar com eles, afirma: “… Bem que o Espírito Santo falou aos seus antepassados, por meio do profeta Isaías: Vá a este povo e diga: ainda que estejam sempre ouvindo, vocês nunca entenderão; ainda que estejam sempre vendo, jamais perceberão. Pois o coração deste povo se tornou insensível; de má vontade ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos. Se assim não fosse, poderiam ver com os olhos, ouvir com os ouvidos, entender com o coração e converter-se, e eu os curaria.” (Atos 28:25-27, NVI).

Não se trata da nossa vontade, do nosso ponto de vista e nem do que queremos, mas de quanto estamos dispostos a ouvir e nos convertermos à vontade de Deus. Por isso, precisamos aprender a nos colocarmos diante do Pai, em humildade, reconhecendo que precisamos e dependemos Dele para compreender e viver a Sua vontade. Precisamos desta mesma atitude quando lendo a Palavra para que ela penetre e nos conduza em todo entendimento e assim, podermos julgar todas as coisas, especialmente a que temos feito, para que possamos permanecer alinhados com a vontade do Pai e não com os desejos do coração segundo a natureza humana.

Rejeitar todo pensamento humano, todo desejo que temos em favor da vontade do Pai, para cumprir o Seu querer, para vivermos neste mundo como filhos, revelando o Seu reino e manifestando a Sua glória. Que possamos em tudo expressar por meio de nossas ações e palavras o reino de Deus, compreendendo que recebemos o Espírito Santo, que fomos habilitados e capacitados para agirmos neste mundo como Deus perante os homens.

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