O silêncio de Jesus

No evangelho de Marcos, capítulo quinze, lembremo-nos de Jesus diante de Pilatos e a Sua atitude frente as acusações, como podemos ler dos versículos dois ao cinco:

Pilatos o interrogou: És tu o rei dos judeus? Respondeu Jesus: Tu o dizes. Então, os principais sacerdotes o acusavam de muitas coisas. Tornou Pilatos a interrogá-lo: Nada respondes? Vê quantas acusações te fazem! Jesus, porém, não respondeu palavra, a ponto de Pilatos muito se admirar.” (Marcos 15.2–5 RA).

O julgamento representava interesses políticos e não fatos contra o governo de Roma e muito menos contra a religião judaica. As acusações poderiam facilmente serem refutadas. Para Pilatos estava claro que o problema era de inveja dos líderes religiosos, mas a atitude de Cristo em não responder, poderia levá-lo imediatamente à morte, pois assim prescrevia a lei romana. Jesus tinha consciência que estava diante de um governador fraco e religiosos invejosos e que para a Sua condenação e morte não precisaria fazer muito, somente ficar calado. Assim, sem a perspectiva de defesa e sem o interesse da multidão em livrá-Lo, não caberia outra coisa que não a condenação.

Cristo foi condenado, Ele se  fez oferta, calou-se diante dos Seus acusadores, o Seu silêncio  e Sua atitude conduziu-O à morte. O Seu sacrifício, Sua morte, foi um ato de amor e do cumprir da vontade do Pai para que nós, arrependidos de nossos pecados, pudéssemos ser resgados da morte para vivermos o Seu reino e a Sua glória neste mundo, revelando a Sua graça salvadora.

Ouça a mensagem completa no agregador de PODCAST de tua preferência:

CASTBOX, SPOTFY, DEEZER ou GOOGLE