O toque ou a fé?

Temos em Marcos, no capítulo cinco, do versículo vinte e cinco ao vinte e nove a experiência da mulher impura que ao tocar Jesus seria curada de sua enfermidade:

Aconteceu que certa mulher, que, havia doze anos, vinha sofrendo de uma hemorragia e muito padecera à mão de vários médicos, tendo despendido tudo quanto possuía, sem, contudo, nada aproveitar, antes, pelo contrário, indo a pior, tendo ouvido a fama de Jesus, vindo por trás dele, por entre a multidão, tocou-lhe a veste. Porque, dizia: Se eu apenas lhe tocar as vestes, ficarei curada. E logo se lhe estancou a hemorragia, e sentiu no corpo estar curada do seu flagelo.” (Marcos 5.25–29 RA).

Uma mulher que era excluída da sociedade, pois vivia em estado de permanente impureza. Tinha sido casada ou não? Se foi, já estava sozinha, pois não podia cumprir o seu papel na sociedade da época. Que dificuldades passava? Talvez não consigamos ter ideia da dimensão da sua dor e exclusão social. O que a curou? O seu toque em Cristo? Ou a sua fé que a conduziu a tocá-Lo? Normalmente transferimos para o que é visível o operar invisível de Deus, podemos acreditar no poder do toque dela, mas não foi isso que lhe restaurou a vida, mas, sua fé, sua esperança em Cristo de que poderia lhe trazer a cura.

Precisamos aprender a ver o invisível, a crer nas promessas do Senhor, a andar confiando nas Suas palavras e a vivermos segundo o que Ele ensina e não baseados no que vemos ou na capacidade de fazer as coisas, pois não podemos andar pelo que vemos e sim, fundamentados nas promessas e palavras do Senhor, por isso, não se trata de toque, do que é visível, mas da fé.

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