Não podemos ser religiosos como os judeus na época de Cristo e cairmos no mesmo erro e acharmos que vivemos o evangelho pelo nosso empenho, pois a verdadeira expressão da obra de Deus se dá, não pelo esforço para alcançar a Cristo, mas pela compreensão de que tendo sido alcançados por Ele, precisamos, caminhar no sentido de revela-Lo através das obras que realizamos, rejeitando as paixões humanas e expressando o novo ser criado à semelhança de Cristo, segundo a obra que Deus operou em nós.

Paulo, falando com relação a esta questão, enfatizando o zelo de seus compatriotas, relata sobre isso na carta aos Romanos, no capítulo dez, do versículo um ao quatro: “Meus irmãos, desejo de todo o coração que o meu próprio povo seja salvo. E peço a Deus em favor deles porque eu sou testemunha de que eles são muito dedicados a Deus. Mas a dedicação deles não está baseada no verdadeiro conhecimento, pois eles não conhecem a maneira como Deus aceita as pessoas e assim têm procurado conseguir isso da sua própria maneira. Eles rejeitaram o modo de Deus aceitar as pessoas. Porque, com Cristo, a lei chegou ao fim, e assim os que crêem é que são aceitos por Deus.” (Romanos 10.1–4, NTLHE) . E ai, ele afirma no versículo nove: “Se você disser com a sua boca: “Jesus é Senhor” e no seu coração crer que Deus ressuscitou Jesus, você será salvo.” (Romanos 10.9, NTLHE).

Temos que entender que a vida eterna não está no empenho para alcança-la, mas na compreensão do que Deus realizou e na convicção que, como Jesus disse, no conhecimento Dele. Quando conhecemos e compreendemos a Sua vontade, aceitamos por fé e a essa vontade nos submetemos, então, expressamos a Sua obra, entendemos que temos que nos ofertar em favor daqueles que ainda não entenderam e nem O conhecem, como fez o Senhor Jesus em nosso favor, expressando em ação a verdadeira compaixão pelos que estão cegos e não entenderam a libertação oferecida por meio de Cristo Jesus.