A grande questão não é se tem nos falado ou se ao lermos as Escrituras, temos entendido o que ouvimos ou lemos, mas, precisamos aprender a ouvir, refletir e repensar constantemente os nossos valores, e principalmente, se temos refletido e julgado segundo a natureza divina ou a nossa própria.

Quando defendemos os nossos interesses, quando buscamos manter o “status quo”, lutando para preservar alguma coisa sem antes refletir segundo a natureza divina, com certeza temos negado e fugido daquilo que Deus está nos falando.

Temos para isso o exemplo dos judeus em Roma, isto está em Atos do versículo vinte e cinco ao vinte e oito: ” Então todos foram embora, conversando entre si. Mas, antes que saíssem, Paulo ainda disse mais uma coisa: — O Espírito Santo tinha razão quando falou por meio do profeta Isaías aos antepassados de vocês.  Pois ele disse a Isaías: “Vá e diga a esta gente: Vocês ouvirão, mas não entenderão; olharão, mas não enxergarão nada.  Pois a mente deste povo está fechada; eles taparam os ouvidos e fecharam os olhos. Se eles não tivessem feito isso, os seus olhos poderiam ver, e os seus ouvidos poderiam ouvir; a sua mente poderia entender, e eles voltariam para mim, e eu os curaria — disse Deus.”  E Paulo terminou, dizendo: — Pois fiquem sabendo que Deus mandou a mensagem de salvação para os não-judeus! E eles escutarão!” (Atos 28:25-28, NTLHE).

Muitas vezes o problema não está na mensagem, mas em nós e na forma como ouvimos e refletimos. Precisamos parar e repensar o que temos feito, pois se não tem existido em nós transformação de entendimento e uma compreensão clara que a nossa vida tem que ser uma oferta em favor das pessoas para que experimentem a salvação ofertada gratuitamente por Deus a todos homens, e se o que temos buscado são os nossos interesses e sonhos, então o nosso evangelho não tem nada a ver com as promessas de Deus e nem com o viver segundo a Sua vontade e muito menos com o andar de modo digno do chamado que temos.

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