Um cruzeiro para Roma

Como encararíamos uma jornada como a de Paulo para Roma? Ele tinha a promessa do Senhor que iria para Roma para testemunhar, mas como ele foi? Em que condições? Estaríamos dispostos a nos sujeitar ao mesmo compromisso que ele com o Seu Deus ou o que gostaríamos e estaríamos dispostos a fazer? O que ele fez seria somente como se fosse um cruzeiro cinco estrelas? Precisamos pensar sobre estas coisas.

Paulo foi para Roma à custa do governo Romano, preso, ficou no porão de navio, pois este era o lugar do preso. Os seus discípulos que estavam registrando o ocorrido, foram como passageiros. Estranho, né? Como as coisas no reino são invertidas para nos ensinar.

Além da comodidade não ser agradável, a viagem não foi fácil. E além de não ter sido fácil, ainda não foi ouvido.

Em atos no capítulo vinte e sete, no versículo um, podemos ler como ele embarcou neste cruzeiro: “Ficou resolvido que devíamos embarcar para a Itália. Então entregaram Paulo e os outros presos a Júlio, …” (Atos 27:1, NTLHE).

E temos a viagem atribulada, como podemos ler no versículo sete e oito: “Navegamos bem devagar vários dias e com grande dificuldade chegamos em frente da cidade de Cnido. …  Assim fomos navegando bem perto do litoral e, ainda com dificuldade, chegamos a um lugar chamado “Bons Portos”, perto da cidade de Laséia.” (Atos 27:7-8, NTLHE).

No versículo nove e dez, Paulo fala da dificuldade da viagem: “Ficamos ali muito tempo, e tornou-se perigoso continuar a viagem porque o inverno estava chegando. Então Paulo avisou:  — Homens, estou vendo que daqui para diante a nossa viagem será perigosa. Haverá grandes prejuízos não somente com o navio e com a sua carga, mas também haverá perda de vidas.” (Atos 27:9-10, NTLHE).

E qual foi a posição do oficial romano? Isto está nos versículos onze e doze: “Mas o oficial romano tinha mais confiança no capitão e no dono do navio do que em Paulo.  … ” (Atos 27:11-12, NTLHE).

E como nos vemos diante de situação como a de Paulo? Como reagimos? Precisamos compreender quem somos, no que Deus nos coloca e o que muitas vezes pode parecer uma fria, é simplesmente uma forma de podermos revelar o Reino e manifestar as Suas virtudes, por isso, precisamos sempre repensar o que temos feito, como temos feito e o nosso posicionamento diante das situações em que Deus nos coloca ou que permite em nossa vida. Que possamos em tudo andar de modo digno do nosso chamado.

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