Talvez a pergunta que nos fazemos seja a mesma que o líder judeu fez para Jesus sobre o que precisava fazer para receber a vida eterna, pois muitas vezes é o que também deduzimos, devido ao pensamento natural que traduz no fato de que  precisamos fazer algo para alcançar alguma coisa.

No evangelho de Lucas, no capítulo dezoito, no versículo dezoito, podemos ler a pergunta dirigida a Jesus: “Certo líder judeu perguntou a Jesus: — Bom Mestre, o que devo fazer para conseguir a vida eterna?” (Lucas 18:18, NTLHE).  Mas, qual foi a resposta de Jesus? Isto observamos do versículo vinte ao vinte e três que diz: “Você conhece os mandamentos: “Não cometa adultério, não mate, não roube, não dê falso testemunho contra ninguém, respeite o seu pai e a sua mãe.”  O homem respondeu: — Desde criança eu tenho obedecido a todos esses mandamentos.  Quando Jesus ouviu isso, disse: — Falta mais uma coisa para você fazer. Venda tudo o que você tem, e dê o dinheiro aos pobres, e assim você terá riquezas no céu. Depois venha e me siga.  Quando o homem ouviu isso, ficou muito triste, pois era riquíssimo.” (Lucas 18:20-23, NTLHE).

Por que ele teria que vender tudo o que tinha e dar aos pobres? O problema não é a riqueza, mas, que posição ela ocupava no seu coração. Jesus mostrou a ele que não se tratava somente de obediência aos mandamentos, de fazer as coisas, mas de como vivemos, do que é prioridade em nossas vidas e em nosso coração, isto é, o que de fato é mais importante para nós. Embora o jovem obedecesse todos os mandamentos, o seu coração estava nas riquezas, a vida eterna para ele estava na condição de fazer alguma coisa para alcança-la, que pudesse traduzir mérito e esforço próprio.

A vida eterna está em conhecer Deus, compreender a Sua vontade, natureza, isto é, os Seus valores e com base nestes sermos  Seus imitadores, pois viver a vontade Dele deve ser o nosso propósito de vida. Quando afirmamos que cremos em Cristo, que O reconhecemos como Senhor e Salvador, requer de nós a expressão destas palavras em ação, onde andamos de modo digno do evangelho: revelando a natureza e as Suas virtudes, somente assim, podemos ver o operar e a Sua vida fluindo por meio das nossas ações.

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