Precisamos abandonar a nossa religiosidade, nossas liturgias e nos voltarmos para o fundamento do evangelho, para a vontade de Deus e para o nosso papel neste mundo, e assim, andarmos de maneira que agrade ao Senhor, respondendo positivamente ao nosso chamado, honrando e glorificando a Deus por meio do Corpo de Cristo, a Sua igreja.
Quando não discernimos, não compreendemos o corpo, vivemos segundo o pensamento deste mundo e não conforme a vontade do Pai.
Paulo, falando aos irmãos de Coríntios, em sua primeira carta, no capítulo onze ele fala, sobre comer e beber a ceia do Senhor de modo indigno, como está no versículo vinte e sete, que diz: “Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor.” (1 Coríntios 11:27, BEARA), por isso ele fala, nos versículos vinte e oito e vinte e nove: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si.” (1 Coríntios 11:28-29, BEARA). Pelo fato de não discernirmos o corpo, ficamos doentes e fracos, pois não julgamos a nós mesmos, como está do verso trinta ao trinta e dois, que diz: “Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem. Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo. ” (1 Coríntios 11:30-32, BEARA).
A ceia é para nos lembrarmos da obra de Cristo em nosso favor e que somos parte um do outro, que fazemos parte do mesmo corpo, e que devemos guiar a nossa vida pela lei do amor e não por nossos interesses. Se não entendermos o corpo, que temos o papel de servir uns aos outros, para a edificação dos membros e sermos expressão do Senhor, não andaremos de modo digno do evangelho e nem revelaremos o nosso Deus por meio dos nossos relacionamentos na vida de Igreja.
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