Assim como a nação de Israel estava em pecado, cega e surda para as palavras proclamadas pelos profetas, assim como viviam fora da vontade de Deus, embora a conhecessem e que precisava ser proclamada para trazer luz e entendimento, para que houvesse salvação, o mundo, também, está perdido, debaixo do controle do Maligno, por isso, precisamos nos oferecer para sermos instrumentos de reconciliação dos homens que são dominados e escravos do pecado.
Sabendo que este é o papel da igreja, de reconciliar os homens com Deus, de proclamar a Sua vontade por meio de atos e não somente palavras, estamos dispostos a nos oferecer a Deus como instrumentos para cumprir a Sua vontade, como está em Isaías, no capítulo seis, verso oito?
“Em seguida, ouvi o Senhor dizer: — Quem é que eu vou enviar? Quem será o nosso mensageiro? Então respondi: — Aqui estou eu. Envia-me a mim!” (Isaías 6:8, NTLH).
O posicionamento, a oferta, não quer dizer que somos melhores que qualquer outro, que podemos mais que outro qualquer, mas simplesmente, que em nosso coração existe a disposição de servir a Deus, que revela compaixão pelas pessoas e que é capaz de se mover em favor delas, se oferecendo para ser instrumento de cumprir a vontade de Deus.
No oferecimento, como Isaías fez, como devemos fazer, não existe a garantia que irá funcionar, que as vidas serão mudadas, mas simplesmente, que desejamos ser o instrumento de Deus para que as vidas sejam reconciliadas com Ele, para que haja o conhecimento de Deus nestes corações.
Para proclamarmos, precisamos reconhecer a nossa dependência, que precisamos de Deus, mas também, a consciência que fomos capacitados e habilitados para viver segundo a Sua vontade, e que a autoridade concedida são suficientes para andarmos neste mundo de forma semelhante a Jesus e que podemos, revelar o reino por meio das nossas ações e palavras.
Não podemos ignorar a situação das pessoas, não podemos ser egoístas, mas temos que ter compaixão, misericórdia pelas vidas, e principalmente, a graça de Deus que é derramada em nós em favor das vidas que precisam conhecê-Lo e compreendê-Lo.
Que possamos, como Isaías, oferecer a nossa vida, os nossos membros como uma oferta, como um sacrifício agradável a Deus, para que como Paulo afirmou, possamos conhecer a boa, perfeita e agradável vontade do Pai!!